Nesta segunda-feira, dia 18 de outubro, quando é celebrado o Dia do Médico, o Sindicato dos Médicos de São Paulo (Simesp) divulgou um vídeo criticando duramente a situação gravíssima pela qual está passando o setor de saúde pública no país.
O vídeo inicia enfatizando a frase: “Hoje, 18 de outubro, celebramos o Dia do Médico. Mas o que temos a comemorar?” Logo depois, continua: “Demissões, piora das condições de trabalho e congelamento dos recursos da saúde por 20 anos. O trabalho médico vive uma crise sem precedentes. A situação é catastrófica. A resistência, portanto, nunca foi tão importante”.
Entres os problemas citados pelo Simesp estão o congelamento do financiamento público por 20 anos, a perda de direitos a liberdade de decisão das agêncoias de planos populares.
Também é criticado a criação do monopólio de empresas multinacionais no setor: “elas contratam médicos de maneira precária e determinam os próprios valores de honorários e vencimentos”, e a abertura irresponsável de escolas médicas: “O Brasil tem 304 escolas médicas, muitas sem qualidades de ensino nem residência. Em 2020, um terço dos médicos será de recém formados”.
“A situação já é crítica e se agrava com demissões, fechamento de unidades e piores condições de trabalho”, destaca o vídeo.
Apesar de todos esses problemas, o sindicato garante manter a luta. “Nós, do Sindicato dos Médicos de São Paulo (Simesp), estamos aqui para representá-lo e ajudá-lo a superar esses problemas. Conte sempre conosco”, finaliza a publicação.