No Rio, Eduardo Paes (PSD) manifesta simpatia pela candidatura de Molon (PSB) ao Senado

Em reta final para a definição do candidato ao Senado Federal pelo estado do Rio de Janeiro, o prefeito do Rio Eduardo Paes convidou o candidato do PSB ao Senado e deputado federal Alessandro Molon, para acompanhar o carnaval na Sapucaí, na noite da última sexta-feira (22).

Paes, do PSD, não tem candidato ao Senado e vem acenando para Molon. O PSB tem Marcelo Freixo como candidato ao governo do Rio de Janeiro e Paes deve lançar o ex-presidente da OAB Felipe Santa Cruz para o Executivo fluminense.

No final de janeiro, Paes se reuniu com Molon e já naquela época, quando Ceciliano ainda não tinha anunciado que seria candidato ao Senado, o prefeito carioca disse que estaria aberto a se aproximar do PSB e de Molon.

“Sabemos da necessidade de construção de alianças e vemos com muita simpatia a candidatura do próprio Molon ao Senado. PSD e PSB têm um histórico de aproximação em vários estados e entendemos que ele pode se repetir aqui no Rio. O momento exige maturidade, desprendimento e apostas em forças políticas que possam fazer com que sigamos avançando”, escreveu Paes em seu Twitter após o encontro.

REDE SUSTENTABILIDADE

Numa reunião na última quarta-feira (20), a Rede Sustentabilidade de Marina Silva e Heloísa Helena formalizou apoio à pré-candidatura ao Senado do deputado Alessandro Molon pelo Rio de Janeiro.

O acordo ocorre após Molon e o PSB confirmarem a pré-candidatura. Quem está costurando a aliança pela Rede é Heloisa, que vai disputar uma vaga para a Câmara pelo Rio de Janeiro.

O Psol do Rio de Janeiro já decidiu que não apoiará André Ceciliano ao Senado. A decisão motivou o partido a lançar Luciana Boiteux ao Congresso, mas, se a candidatura da professora não for viabilizada, o Psol deve apoiar Alessandro Molon, candidato do PSB.

Boiteux, que foi candidata a vice quando Freixo tentou a prefeitura do Rio, fez um acordo no partido de retirar sua candidatura caso não cresça nas pesquisas e possa, de alguma forma, prejudicar a candidatura de Molon. Contra Ceciliano, pesa ele ser o candidato da esquerda mais próximo de Cláudio Castro, que é o nome de Jair Bolsonaro ao governo do Rio.

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