O relatório de fusões e aquisições da KPMG registra que no ano passado 272 empresas nacionais passaram para as mãos de capital estrangeiro, descrita pela consultoria como “cross border 1” (cb1), “Empresa de capital majoritário estrangeiro adquirindo, de brasileiros, capital de empresa estabelecida no Brasil”.
Do total, 22 empresas de internet foram desnacionalizadas, seguidas de empresas de petróleo e gás (7), instituições financeiras (6) e companhias energéticas (5). A feira livre da desnacionalização atingiu até o setor de embalagens.
Segundo os números da KPMG, desde 2004, início da pesquisa, a evolução da desnacionalização se deu da seguinte forma:
De 2004 a 2010, no governo Lula, foram 792 as empresas adquiridas pelo capital estrangeiro.
No governo Dilma/Temer:
– 2011: 208 empresas;
– 2012: 296 empresas;
– 2013: 289 empresas;
– 2014: 292 empresas;
– 2015: 296 empresas;
– 2016: 273 empresas;
– 2017: 272empresas.
Na soma dos governos PT/PMDB – e aliados – foram 2.718 empresas públicas e privadas que foram desnacionalizadas.
Os números traduzem a ocupação para economia nacional por estrangeiros, com aumento cada vez maior de envio de remessa de lucro pra o exterior, que implica em sangria de recursos da educação, saúde, transporte, segurança etc. Tudo isso, com a colaboração de Lula/Meirelles, Dilma/Temer e a mídia colonizada.
O país não investe em tecnologia e seu sistema não é capitalista ou democrático. O que temos é oligarquias, não existe competição entre as empresas mesmo após a privatização. Esta oligarquia que vai comandar as eleições e governo
Com todo o respeito pela sua opinião, leitor, a matéria é sobre as oligarquias de outros países, que engolem empresas brasileiras – não porque as deles sejam mais eficientes, mas porque seus bancos e fundos têm mais dinheiro.