A crise e o desemprego elevaram o número de inadimplentes no país para 61 milhões de pessoas em outubro.
O número equivale a um crescimento de 4,45% em relação ao mesmo mês do ano passado, quando eram 58,4 milhões de inadimplentes no país.
O estudo realizado pela Serasa Experian e divulgada na segunda-feira (13) apurou que, em média, cada pessoa deve R$ 4.411,00.
A maioria das dívidas ainda é contraída nos bancos, especialmente por conta do cartão de crédito, que corresponde a 29,6% do total de débitos. Uma modalidade que impõe a maior taxa de juros aos trabalhadores, 400% ao ano.
Foi, contudo, o crescimento de 3% nos débitos com contas de energia elétrica, água e gás – que já corresponde a 18,4% do total das dívidas – que atesta a profundidade da recessão e a dificuldade de as famílias arcarem até mesmo com as despesas de primeira necessidade. Recentemente, o governo anunciou aumentos perversos na conta de luz e no gás de cozinha, que pioram ainda mais a situação de quem não tem emprego ou está subempregado.
A pesquisa da Serasa apurou que a maior concentração de negativados está na faixa etária entre 41 e 50 anos.