O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), condenou a indicação do filho de Bolsonaro para dirigir a embaixada do Brasil em Washington (EUA).
“Temos o primeiro caso de nepotismo internacional da história do Brasil. O lema agora é: os parentes acima de tudo!”, disse o governador.
“A Constituição, as leis e as elevadas tradições da nossa diplomacia devem ser respeitadas, quando do provimento de cargos no Itamaraty. O Supremo, por intermédio de Súmula Vinculante, veda privilégios a parentes da autoridade nomeante”, completou Flávio Dino.
O deputado federal Orlando Silva (PCdoB-SP) disse que o ato de Bolsonaro “é triste e lamentável, mas, sobretudo, é revoltante”. “É isso! Sob o governo Bolsonaro, o Brasil vai se tornando um país pária internacional, visto como República de bananas”.
“O Brasil vive um momento doentio de sua história. Em qualquer outra época, inclusive no Império, o chefe do executivo indicar o filho para uma embaixada seria um escândalo. Hoje é motivo de galhofa de quem se acha rei. Como na droga, depois da euforia vem a depressão. Vão pagar”, afirmou o deputado.
“Na velha política, o nepotismo era mascarado. Na “nova política” de Bolsonaro vira política de Estado. Essas bestas humanas estão humilhando 200 anos de Itamaraty”, comentou o parlamentar.