A Odebrecht, agora chamada de Novonor, negocia a venda da sua participação de 50,1% na Braskem com o fundo dos Emirados Árabes Unidos, Mubadala Capital. Além da Mubadala, a holandesa LyondellBasell também tenta obter a participação da Odebrecht na Braskem.
A Odebrecht divide o controle da empresa com a Petrobrás, cujo governo Bolsonaro não deve se opor ao negócio e já manifestou que também irá se desfazer de suas ações na maior empresa petroquímica da América Latina. Atualmente, a Mubadala abocanhou a Refinaria Landulpho Alves (RLAM) da Petrobrás, em negócio “na bacia das almas”.
A Odebrecht cedeu a sua participação na Braskem como garantia de empréstimos a cinco instituições financeiras: Itaú, Bradesco, BNDES, Banco do Brasil e Santander. E, conforme o acordo de recuperação judicial, a Odebrecht tem até o fim do ano para se desfazer do ativo.
Com a intenção de se desfazer dos ativos, tanto da Odebrecht quanto da atual direção da Petrobrás, o Brasil está entregando o controle de uma empresa estratégica para o país a um fundo especulativo localizado no outro lado do planeta.