“Ódio e nojo à ditadura!”, João Goulart Filho lembra Ulysses

Candidato do PPL durante campanha na Avenida Paulista. Foto: C. M.

João Goulart Filho, candidato a presidente do Partido Pátria Livre (PPL), esteve em São Paulo na segunda-feira (24), onde fez uma série de gravações de seus programas eleitorais.

O HP teve acesso ao conteúdo do próximo vídeo de João Goulart Filho, que irá ao ar em breve. O presidenciável apontou limitações nos candidatos que estão à frente nas pesquisas, expôs a alternativa que defende para o país e analisou o momento específico que o país e seu povo estão enfrentando.

Leia, na íntegra, a mensagem de João Goulart Filho aos eleitores:

“Estamos a poucos dias das eleições e os candidatos mais bem colocados nas pesquisas apresentam sérias limitações.

Bolsonaro é a volta da ditadura. E, sobre a ditadura, ficamos com as palavras de Ulysses Guimarães: “Temos ódio à ditadura. Ódio e nojo!” O Brasil quer avançar, não quer retroceder àquele passado sombrio.

Haddad é a manutenção da política da enganação, da corrupção tolerada, da crise que condenou milhões ao desemprego, enquanto o PT fazia marketing de que estava distribuindo a renda.

Ciro e Marina não conseguem sequer se comprometer com o aumento real do salário mínimo e a defesa da previdência pública.

Alckmin mais parece um fantasma de si próprio.

Nenhum deles tem um programa capaz de tirar o país da crise.

Para o Brasil voltar a crescer, é preciso distribuir a renda, começando pelo aumento real do salário mínimo que não pode continuar a ser 30% menor que o do Paraguai, pois ninguém quer saber de investir e produzir se não tiver para quem vender.

Além disso, cuidando bem do que o governo desperdiça com juros astronômicos, desonerações e mordomias para bilionários não faltarão recursos para elevar o investimento público, que é quem sempre puxou e continuará a puxar o investimento no Brasil.

O que peço a todos que tem me honrado com sua atenção é que no dia 7 de outubro me dêem um voto de confiança. Votem para fortalecer esse programa.

Agora é hora de indicar o que é melhor para o Brasil.

Escolher o menos ruim, se for o caso, é missão para o segundo turno”.

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