
Eduardo gravou um vídeo ameaçando deputados brasileiros e repetindo as chantagens de Trump. Disse que o Brasil só será aliviado se livrar os criminosos e se curvar à Casa Branca
Eduardo Bolsonaro, conhecido nos meios políticos como “bananinha”, está batendo o pezinho de raiva porque achava que seu guru, Donald Trump, conseguiria dobrar e humilhar o Brasil com sanções e tarifas contra empresas nacionais, mas os brasileiros, liderados por Lula, não arredaram pé. O país decidiu resistir.
O chefe do golpe e os demais golpistas estão sendo julgados normalmente, apesar das chantagens, e condenados por seus crimes. O “foragido”, que mora nos EUA fez ameaças ao deputado Paulinho da Força, que foi indicado para relator do projeto de impunidade dos criminosos. O deputado já percebeu que o projeto não passa. É por isso que o bananinha fez o vídeo com as ameaças.
As pesquisas recentes têm mostrado que a ampla maioria da sociedade brasileira é contra a impunidade para os golpistas. Foi por isso que o “bananinha” gravou um vídeo atacando deputados e senadores. Disse que não admite “meia anistia”. Ele fala como boneco ventríloquo do atual ocupante da Casa Branca. Está lá nos Estados Unidos traindo o Brasil. Abandonou o mandato de deputado e se mudou para os EUA para bajular Trump mais de perto e conspirar contra os brasileiros.
Os bolsonaristas e apoiadores do golpe no Congresso até que tentaram uma manobra para que o traidor da pátria continuasse lá nos EUA conspirando contra o Brasil, mas recebendo salários de deputado no Brasil. A manobra constou de oferecer a ele o cargo de líder da minoria na Câmara. Assim, pensaram os golpistas, ele não seria caçado por abandono do mandato. O líder do PSB na Câmara, deputado Pedro Campos, rebateu a semvergonhice dizendo que não existe no Congresso Nacional a função de líder do governo Trump.
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Flávio Dino, também entrou na discussão e afirmou, por meio de decisão, na quinta-feira (18), que o exercício do mandato parlamentar não permite trabalho remoto em tempo integral. A decisão foi tomada no processo que confirmou a perda do mandato do agora ex-deputado Chiquinho Brazão (RJ). E teve repercussão imediata nos bastidores políticos como recado ao deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que está ausente do Brasil há 7 meses. Ele ainda mantém o mandato na Câmara dos Deputados.
Os bolsonaristas estão com ideia fixa de livrar o chefe do golpe, já condenado a 27 anos e 3 meses de prisão. Eles querem atropelar as sessões para votar um projeto que daria impunidade aos criminosos. Para isso estão tentando impedir votações importantes para a população brasileira. O maior exemplo é o projeto de isenção de imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil. Os apoiadores de Bolsonaro estão lutando contra o projeto. Estão tentando impedir que esse benefício seja dado aos trabalhadores. Tudo para chantagear e forçar a farra da impunidade.
Toda essa traição ao país e o fato da família Bolsonaro estar sendo cúmplice de Trump contra o Brasil fez aumentar a rejeição dos brasileiros ao ex-presidente Jair Bolsonaro. O repúdio subiu 7 pontos em um mês e chegou a 64%, enquanto a de Michelle Bolsonaro subiu 10 pontos, atingindo 61%, segundo revelou a pesquisa Genial/Quaest divulgada na quinta-feira (18). Em um mês o cenário ficou muito pior para o ex-presidente. A queda se intensificou porque o ex-presidente e sua família declararam apoio às tarifas e às sanções do governo dos Estados Unidos contra o Brasil.