O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro negou, mais uma vez, recurso de Olavo de Carvalho, guru de Bolsonaro, contra a sentença que o condena a indenizar o cantor Caetano Veloso em 2,9 milhões por danos morais.
A ação se iniciou em 2017 quando o ex-astrólogo publicou em suas redes sociais que o artista seria “pedófilo”.
A sentença é do desembargador José Giordani, da 12ª Câmara Cível do Tribunal.
Caetano entrou com uma ação na Justiça em outubro de 2020 e venceu. Porém, Olavo recusa-se a pagar o valor estipulado e recorreu contra a condenação.
O ex-astrólogo Olavo de Carvalho fez publicações sobre o início do namoro do artista com sua mulher, a produtora Paula Lavigne, quando ela tinha 13 anos.
Caetano e Paula se conheceram em 1982. Eles foram casados de 1986 a 2005, têm dois filhos e reataram a relação em 2016.
Mesmo com a nova negativa, o bolsonarista ainda pode entrar na Justiça com embargos de declaração para tentar um novo recurso para se livrar da condenação.
