A Organização Mundial da Saúde (OMS) condenou “veementemente” o bombardeio isralense contra o Hospital Benedito al-Ahli, na Faixa de Gaza, que deixou 500 mortos.
“O hospital estava operacional, com pacientes, profissionais de saúde e prestadores de cuidados e pessoas deslocadas internamente abrigadas. Os primeiros relatórios indicam centenas de mortos e feridos”, afirmou a OMS.
A organização ainda disse que é “impossível” evacuar as regiões que Israel indica, “dada a atual insegurança, o estado crítico de muitos pacientes e a falta de ambulâncias, pessoal, capacidade de camas do sistema de saúde e abrigo alternativo para os deslocados”.
“A OMS apela à protecção activa imediata dos civis e dos cuidados de saúde. As ordens de evacuação devem ser revertidas. O direito humanitário internacional deve ser respeitado, o que significa que os cuidados de saúde devem ser ativamente protegidos e nunca visados”.
Em comunicados anteriores, a OMS já tinha criticado as ordens de evacuação feitas por Israel envolvendo hospitais que tratam civis.
Segundo a entidade internacional, essas ordens exigem dos dirigentes de hospitais escolher entre abandonar pacientes doentes em meio a bombardeios ou colocá-los em risco no transporte para instalações que não são capazes de recebê-los.
A OMS caracterizou esse tipo de pressão de “sentença de morte”.
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