O Operador Nacional do Sistema (ONS), órgão do governo que regula o sistema elétrico do país, garante o acionamento da bandeira tarifária vermelha nas contas de luz nos meses de outubro e novembro. Segundo o NOS,. As contas ficarão mais caras devido à falta de chuvas e a escassez nos reservatórios.
De acordo com Luiz Eduardo Barata, diretor geral do ONS, a falta de chuvas é o grande fator preocupante. “Nos últimos dois anos tivemos chuvas abundantes na região Sul e isso participava do reforço da região Sudeste, mas este ano o Sul também entrou na recessão climática e as chuvas estão baixas”, explicou.
Atualmente, está em vigor a bandeira amarela na cobrança da conta de luz. Essa tarifa representa um acréscimo de R$ 2 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. Com a adoção da tarifa vermelha, o preço da energia passa a ter um acréscimo, de R$ 3 por 100 kWh.
Segundo análise do Instituto de Desenvolvimento Estratégico do Setor Energético (Ilumina) a gestão errônea do sistema de reserva energética contribuiu para a situação de baixa nos reservatórios. Os gráficos da análise mostram que hoje, temos de reserva o equivalente a 45 dias de consumo através das reservas das usinas.
O Ilumina ainda garante que, “só não estamos em racionamento porque a crise econômica jogou o consumo no mesmo nível de 3 anos passados”. Ou seja, a grave crise econômica por qual o Brasil está passando, naturalmente reduz o consumo de energia. E, devido a essa redução, ainda não foi necessária a realização de um racionamento.