O comissário da Comissão Internacional de Direitos Humanos da ONU, Haitham Abu Said condenou, na segunda, os repetidos massacres cometidos por caças norte-americanos contra civis na aldeia de Hajin, situada na província de Deir Ezzor, a sudeste da Síria.
Nos dias de sábado e domingo foram mortos 33 civis incluindo mulheres e crianças além da destruição de muitas casas.
Abu Said declarou que o uso de bombas de fósforo branco fere o direito internacional uma vez que se trata de uma arma química banida.
O governo da Síria denuncia ainda que na aldeia de al Sha’afa mais 60 sofreram com os ataques. A denúncia é de que entre os atingidos pelas bombas há mortos e feridos, mas não existe ainda o número das vítimas fatais.
O vice-ministro do Exterior, Ayman Soussan, declarou que o Estado sírio “está no rumo de libertar todo o solo sírio do terrorismo e da ocupação indevida de seu território”.
A autoridade síria falou em entrevista a jornalistas durante a cerimônia de despedida do embaixador russo em Damasco, Alexander Kinshchak.
“Libertar todo o solo sírio do flagelo do terrorismo e afastar a intervenção que fere a nossa soberania são objetivos do nosso Estado”.
“Faremos isso através de negociações e mesmo reconciliação, poupando derramamento de sangue, sempre que for possível ou através da ação militar no caso de que alguns ainda alimentem ilusões sobre a viabilidade do projeto terrorista”, afirmou o diplomata sírio, reafirmando que “a Síria vai defender todos os seus territórios”.