Entre os presos está a bolsonarista Maria de Fátima Mendonça Jacinto Souza, de 67 anos, falsária e traficante de drogas, que aparece quebrando tudo no STF e xingando o ministro Alexandre de Moraes
A Polícia Federal (PF) deflagrou, na manhã desta sexta-feira (27/1), a terceira fase da Operação Lesa Pátria, para identificar e prender mais terroristas que participaram, financiaram e fomentaram os atentados às sedes dos Três Poderes cometidos no dia 8 de janeiro, em Brasília.
Os agentes cumprem 11 mandados de prisão preventiva, além de 27 de busca e apreensão, expedidos pelo STF. Foram presos dois terroristas em Minas Gerais; um em Santa Catarina; um no Paraná; e outro no Espírito Santo. Léo Índio, sobrinho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), está entre os alvos de mandado de busca e apreensão, no DF e RJ. Ele participou do ato terrorista.
O ministro da Justiça, Flávio Dino, falou sobre a operação nas redes sociais. “Hoje estão sendo cumpridos, pela Polícia Federal, mais 11 mandados de prisões preventivas e 27 de busca e apreensão contra golpistas e terroristas. A autoridade da lei é maior do que os extremistas”, disse ele.
Léo Índio, sobrinho de Jair Bolsonaro (PL), está entre os alvos de mandado de busca e apreensão, no DF e RJ. Ele participou do ato terrorista e apareceu em imagens durante as depredações.
Entre os bolsonaristaas presos na operação está Maria de Fátima Mendonça Jacinto Souza, 67, conhecida como Dona Fátima de Tubarão. Em 8 de janeiro, um vídeo em que ela aparece durante a invasão ao Palácio do Planalto viralizou nas redes sociais. “É guerra. Vamos pegar o Xandão agora”, gritou, em referência ao ministro do STF, Alexandre de Moraes.
Também foram enjaulados os mineiros Marcelo Eberle Motta e o advogado Eduardo Antunes Barcelos — que trabalha como coordenador da assessoria jurídica da Santa Casa de Misericórdia de Cataguases (MG).
Marcelo Eberle Motta, conhecido em Juiz de Fora como Marcelo Mito, foi preso na cidade. Coordenador do movimento “Direita Vive”, ele é conhecido na cidade, sobretudo por ofender jornalistas que trabalham no centro do município. Em uma das ocasiões, filmou intimidações contra uma equipe da TV Globo e disse que não os deixaria falar mal de Jair Bolsonaro (PL).
A PF informou que os presos são acusados de crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido. “As investigações continuam em curso, e a Operação Lesa Pátria se torna permanente, com atualizações periódicas acerca do número de mandados judiciais expedidos, pessoas capturadas e foragidas”, informou a PF, em nota.