
Os deputados bolsonaristas protocolaram na quarta-feira (30) um requerimento para tentar instalar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar os desvios feitos por associações no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), falou aos líderes partidários que o requerimento vai entrar na fila de requerimentos que já foram apresentados.
À frente deste, segundo Motta, estão 11 outros pedidos de investigação, sendo que a maioria deles foi apresentada entre 2023 e 2024.
O regimento da Câmara só permite que existam simultaneamente cinco CPIs e diz que cabe ao presidente da Casa a decisão sobre instalar ou não a Comissão. Ao todo, a oposição conseguiu 185 assinaturas para o requerimento.
O caso já está sendo investigado pela Polícia Federal e pela Controladoria-Geral da União (CGU), que deflagraram a Operação Sem Desconto para cumprir 211 mandados de busca e apreensão, resultando na apreensão de R$ 1 bilhão em bens.
Nas redes sociais, os parlamentares bolsonaristas insistem que o governo Lula não está agindo ou dando importância para o caso e apelam para a instalação da CPI. Provavelmente, não vão investigar nada, vão fazer comícios, se a comissão for instalada, às custas do sofrimento dos aposentados.
Segundo a investigação, os criminosos descontaram ilegalmente parcela das aposentadorias e pensões desde 2019, quando Jair Bolsonaro era presidente. A maioria das entidades recebeu a autorização do INSS para realizar os descontos entre 2021 e 2022, no governo Bolsonaro.
LULA NOMEIA NOVO PRESIDENTE DO INSS
O presidente Lula indicou Gilberto Waller Júnior, procurador federal da Advocacia-Geral da União (AGU), para presidir o INSS após afastamento de Alessandro Stefanutto.
“Por determinação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a ministra-chefe substituta da Casa Civil, Miriam Belchior, nomeou o procurador federal Gilberto Waller Júnior para o cargo de presidente do INSS”, diz o comunicado do governo.
“Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais com pós-graduação em Combate à Corrupção e Lavagem de Dinheiro, Gilberto Waller ingressou no Poder Público como procurador do INSS em 1998, tendo ocupado os cargos de corregedor-geral do INSS de 2001 a 2004 e subprocurador-geral do INSS de 2007 a 2008”, informa.
“Na Controladoria-Geral da União (CGU), ocupou a função de ouvidor-geral da União de março de 2016 a janeiro de 2019 e de corregedor-geral da União de 2019 a 2023. Atualmente, ocupa o cargo de corregedor da Procuradoria-Geral Federal, órgão da AGU”.
Segundo a investigação, os criminosos descontaram ilegalmente parcela das aposentadorias e pensões desde 2019, quando Jair Bolsonaro era presidente. A maioria das entidades recebeu a autorização do INSS para realizar os descontos entre 2021 e 2022, no governo Bolsonaro. Mais tendenciosa do que tudo essa matéria comprada, lixo de midias.
Até que não. Nós também achamos que essas fraudes foram uma criação do governo Bolsonaro. Você está atirando no alvo errado.