“O IBGE mostra o tamanho da tragédia que acomete o Brasil: 27% da nossa juventude está desempregada”, disse o candidato a prefeito de São Paulo do PCdoB
O deputado federal e candidato à Prefeitura de São Paulo, Orlando Silva (PCdoB), lamentou o desemprego recorde entre os jovens, que chegou a 27%, e atribuiu o fato ao “abandono do Estado sobre a parcela mais vulnerável da população”.
“O IBGE mostra o tamanho da tragédia que acomete o Brasil: 27% da nossa juventude está desempregada”, publicou em suas redes sociais.
Para ele, isso é “uma tragédia social, a ruína do país”.
Em discurso feito na convenção que o confirmou como candidato a prefeito, Orlando disse que a “prioridade absoluta será um programa de formação de emprego e renda em São Paulo”.
Através das redes sociais, Orlando também denunciou que um “erro” cometido pelo governo Bolsonaro deixou “923 mil famílias sem auxílio emergencial e também sem Bolsa Família”.
O “erro” aconteceu depois que a Controladoria-Geral da União (CGU) recomendou que 613 mil famílias que recebem o bolsa família não recebessem o auxílio emergencial. Além da suspensão de 310 mil cadastros no mesmo grupo.
Com isso, 923 mil famílias ficaram sem nenhum dos dois benefícios. E o governo reteve no scofres R$ 550 milhões do Orçamento destinado ao auxílio.
“Quase um milhão de famílias, em média 4 pessoas em cada, 4 milhões de pessoas passaram fome sem ter acesso a nada por ‘erro’ do governo!”, disse Orlando.
“Quer vai pagar a conta disso?”, perguntou.
Além disso, foram “130 mil mortes” pelo coronavírus, “queda do PIB de mais de 10%, desemprego avassalador e saco de arroz a R$ 40”.
“Mas Bolsonaro acha que está indo tudo muito bem, ‘vencendo a pandemia’. Lugar de genocida é no Tribunal Penal Internacional”, concluiu.
O PCdoB confirmou a candidatura de Orlando Silva à Prefeitura de São Paulo no dia 5 de setembro. Ele será o primeiro candidato da história do PCdoB em São Paulo para o cargo.