“Os Estados Unidos devem parar de abusar do uso da força”, disse o ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, em pronunciamento após o ataque dos EUA que matou o general iraniano Soleimani. Yi instou ainda Washington para que resolva os problemas através do diálogo.
“Os arriscados movimentos militares dos Estados Unidos estão violando a lei internacional e piorando a situação no Oriente Médio”, disse o chanceler chinês Wang Yi em uma conversa por telefone com seu colega iraniano, Mohamad Javad Zarif.
O ministro das Relações Exteriores do Irã, Mohammad Javad Zarif, classificou os ataques dos EUA como “ato de terrorismo internacional” e alertou que essa ação “extremamente perigosa” terá consequências para os Estados Unidos.
O ministro de Relações Exteriores chinês, acrescentou que a China desempenhará um papel construtivo na manutenção da paz e segurança no Golfo Pérsico.
O general iraniano Qassem Soleimani morreu na noite de 2 de janeiro, quando vários veículos que levavam as forças armadas iranianas e outros comandantes de alto escalão da milícia Kataib Hezbollah estavam saindo do aeroporto de Bagdá. O ataque foi realizado a mando de Trump.
O presidente do Irã, Hassan Rohani, prometeu que Teerã e outras nações da região “vingarão o martírio de Soleimani”. O líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, também afirmou que os “criminosos” que mataram o grande general devem aguardar uma forte vingança.
Depois de anunciar três dias de luto nacional pela morte de Soleimani, Khamenei nomeou o brigadeiro-general Esmail Ghaani como o novo comandante da Força Quds da Guarda Revolucionária do Irã.