Juros do BC atravancam a economia
O Brasil gerou 213 mil postos de trabalho com carteira assinada em setembro, informou o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego. O dado, divulgado nesta quinta-feira (30), é resultado de 2.292.492 admissões e 2.079.490 demissões. O saldo é maior em relação a agosto, quando 147.358 novos empregos formais foram gerados.
Na coletiva de imprensa de divulgação dos resultados, o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, destacou que “os dados positivos estão de acordo com o ritmo de crescimento da economia, apesar ainda dos juros altos”.
Na comparação anual, contudo, a criação de empregos caiu 15,6% – influenciado pelos altos juros da economia, que impactam especialmente o setor produtivo e o comércio. Em setembro de 2024, foram criados 252.237 postos de trabalho nos dados com ajuste.
No acumulado de janeiro a setembro de 2025, o saldo de empregos com carteira assinada é de 1.716.600 novos postos – um crescimento de 3,6% em relação ao ano anterior.
O total de vínculos formais em setembro é de 48.912.343.
SETORES
Todos os cinco setores pesquisados criaram empregos formais em setembro, sendo a maior parte vindo do setor de Serviços, que criou 106.606 postos, com destaque para os segmentos de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas.
A Indústria criou 43.095, com destaque para a de transformação, que contratou 39.305 trabalhadores a mais do que demitiu. O Comércio gerou 36.280 novas vagas; a Construção civil, 23.855; e a agropecuária, 3.167.
Todos os estados brasileiros tiveram saldo positivo nas contratações em setembro, sendo São Paulo (49.052 postos); Rio de Janeiro (16.009) e Pernambuco (15.602) os que mais geraram postos de trabalho. Os menores saldos de criação de emprego foram registrados no Acre (845 postos); Amapá (735) e Roraima (295).
 
											
 
								
 
								








