“Que o BC não restrinja o mercado de trabalho, deixa ele crescer. Tenha responsabilidade para colaborar para que a economia continue crescendo”, afirmou o ministro Luiz Marinho
Em fevereiro, a economia brasileira gerou 306.111 postos de trabalho com carteira assinada, superando as 168.503 vagas de janeiro em 81,67%. O saldo é resultado de 2.249.070 contratações e 1.942.959 demissões. Em relação ao mês de fevereiro de 2023 houve um acréscimo 21,2%. É o 3º melhor resultado para fevereiro da série histórica. No acumulado do ano, foram gerados 474.614 postos formais de trabalho
O total dos empregos formais no Brasil ficou em 45.991.889 empregos ou 0,67% a mais do que o mesmo estoque no mês de janeiro. Os dados foram divulgados pelo ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, em coletiva nesta quarta-feira (27).
Luiz Marinho destacou o fato do país já ter gerado quase meio milhão de empregos no início deste ano. Ele projeto um geração de empregos formais no Brasil este ano superior a 2 milhões e cobrou do Banco Central que “não restrinja o mercado de trabalho”.
“Que o BC não restrinja o mercado de trabalho, deixa ele crescer. Tenha responsabilidade para colaborar para que a economia continue crescendo”, afirmou Marinho.
O salário médio de admissão foi de R$ 2.082,79 em fevereiro, com uma diminuição de -2,4% em relação a janeiro (R$ 2.133,21) ou menos R$ 50,42. O resultado representou um ganho real de R$ 28,29 na comparação com o mesmo mês do ano anterior..
Os cinco grandes grupamentos de atividades econômicas registraram saldos positivos no mês, destaque para o setor de Serviços (+193.127) e indústria (+54.448). A construção (+35.053), o comércio (+19.724) e agropecuária (+3.759) também tiveram saldos positivos de empregos no mês.
As mulheres foram maioria das vagas ocupadas (159.186) Foram 146.973 postos gerados para homens. A faixa de idade com maior geração de postos ocorreu entre jovens entre 18 e 24 anos em um total de 137.406 postos.
Por unidades da federação, 24 dos 27 deles tiveram resultados positivos, três apenas negativos. Os maiores saldos foram verificados em São Paulo, com 101.163 postos (+0,7%), com destaque para o setor de Serviços (+67.750); Minas Gerais 35.980 postos e Paraná, que totalizou 33.043 postos (+1,1%).
As exceções foram o Maranhão (-1.220 vagas), Alagoas (-2.886 vagas) e Paraíba (-9 vagas).
O Caged reúne dados do governo federal sobre empregos formais. Os registros de admissões e demissões são calculados e divulgados mensalmente. O Caged se refere apenas a trabalhadores com carteira assinada (CLT).