Presidente do PT afirma que “editoriais uníssonos do Globo, Folha e Estadão refletem a frustração e até o espanto dos donos da mídia com a não divulgação, até agora, dos chamados ajustes fiscais que eles tanto exigem”
A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, escreveu nas redes sociais que o país “pede mais crédito e investimento” e faz críticas aos porta-vozes do mercado financeiro na mídia, que seguem com seus agitos ferozes por cortes nos investimentos em áreas sociais, como no BPC dos doentes e miseráveis, seguro desemprego, entre outros.
No texto, Gleisi Hoffmann afirma que neste domingo (10) “editoriais uníssonos do Globo, Folha e Estadão refletem a frustração e até o espanto dos donos da mídia com a não divulgação, até agora, dos chamados ajustes fiscais que eles tanto exigem”.
Editoriais uníssonos do Globo, Folha e Estadão refletem a frustração e até o espanto dos donos da mídia com a não divulgação, até agora, dos chamados ajustes fiscais que eles tanto exigem. Eles esperam impor ao governo e ao país o sacrifício dos aposentados, dos trabalhadores,…
— Gleisi Hoffmann (@gleisi) November 10, 2024
“Eles esperam impor ao governo e ao país o sacrifício dos aposentados, dos trabalhadores, da saúde e da educação, que podem até combinar com o neoliberalismo frenético do governo passado, mas não com o governo que foi eleito para reconstruir o país. Invertem a equação da economia real, que pede mais crédito e investimentos para continuar crescendo, e ameaçam com mais juros e mais especulação com o câmbio, como se isso fosse trazer o tal equilíbrio fiscal e reduzir a inflação”, condena Hoffmann.
A parlamentar também afirma que o presidente Lula (PT) “age muito bem, com cautela e muita responsabilidade, resistindo às pressões descabidas dos mercados e de seus porta-vozes na mídia”, conclui o texto.
O gasto com os juros é o principal fator de pressão que alimenta o crescimento da dívida pública. Em 12 meses até agosto, o setor público desembolsou R$ 855 bilhões para o pagamento dos juros.
Esse gasto financeiro – sempre livre de regras de controle fiscais neoliberais – jamais sofre repulsa por parte da “ditadura fiscalista”, que todo ano pressiona por cortes nos benefícios previdenciários, no Benefício de Prestação Continuada (BPC) a doentes miseráveis, no seguro-desemprego, no abono salarial, além de exigirem tesourada em investimento com saúde, educação, entre outros.
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