Após cortar US$ 200 milhões em contribuições à agência da ONU para os refugiados palestinos (uma diminuta parcela do valor 15 vezes maior em apoio militar ao regime de apartheid de Israel) colocando em risco a sobrevivência de muitos palestinos que vivem em Gaza, Trump mandou seu genro Jared Kushner e mais o enviado ao Oriente Médio, Greenblatt (ambos judeus sionistas) para “oferecer”, ao invés do Estado Palestino nas fronteiras de 1967, conforme acordos firmados por Rabin e Arafat, a participação em uma federação jordaniano-palestina.
Os líderes da Organização de Libertação da Palestina afirmaram que “os direitos palestinos não estão à venda” e o presidente palestino, Abbas, respondeu que isso poderia ser discutido desde que Israel viesse a fazer parte desta mesma federação. Israel jamais aceitariam a ideia de Abbas.
Uma resposta inteligente aos americanos que propuseram, no lugar de um Estado palestino democrático e soberano, mundialmente reconhecido, a participação em uma Federação com o reino ashemita. A Jordânia declarou que a ‘ideia’ está “fora de questão” e que segue firme no apoio aos palestinos e à solução dos dois Estados, Israel e Palestina para o fim do conflito provocado pela ocupação.