PT e governistas se enfraqueceram com a saída de Lula do páreo eleitoral presidencial, como mostra a pesquisa do instituto Datafolha, divulgada na quarta-feira (31). A rejeição a Temer continua gigantesca (92%) e os nomes identificados com o governo se mantêm baixos. Quem cresceu foram Marina Silva/REDE (16%) e Ciro Gomes/PDT (13%). Bolsonaro patina, estagnado.
Temer, Collor, e Lula são os mais rejeitados: 60%, 44% e 40%, respectivamente.
O levantamento revela os seguintes percentuais de avaliação do governo Temer: ruim/péssimo: 70%; regular: 22%; ótimo/bom: 6%; e não sabe: 2%. Na última sondagem do instituto sobre a aprovação do governo, realizada em novembro de 2017, 71% o avaliavam como ruim/péssimo; 23% como regular; 5% como ótimo/bom e 1% não soube responder.
O Datafolha também pediu para os entrevistados atribuírem uma nota de zero a dez para o governo Temer. 43% deram nota zero; 14% deram nota cinco e 8% deram nota dois. A média, segundo o instituto, foi de 2,6. Em julho de 2016, dois meses depois de ter assumido, a média das notas atribuídas a Temer era 4,5.
Com relação às eleições presidenciais de 2018, a pesquisa mostra que a eleição é um jogo que está totalmente aberto.
Já o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), varia entre 6%, nos cenários com Lula, a 11%, sem o petista, percentuais semelhantes aos da pesquisa anterior divulgada em dezembro. Nomes ligados ao atual governo, o ministro da Fazenda Henrique Meirelles (PSD), o presidente da Câmara Rodrigo Maia (DEM) e o próprio presidente Michel Temer não passaram de 2% das intenções de voto.