O general Augusto Heleno Ribeiro afirmou, em debate sobre a intervenção no Rio de Janeiro, na GloboNews, no último fim de semana, que “há uma vulgarização nas afirmações de que a polícia do Rio é corrupta”. “Um país onde sua classe política derrete a nação com a corrupção, começando com a cúpula do país, começando com o presidente da República. Você quer que o homem que está lá na ponta da linha, sendo mal pago, com péssimas condições de trabalho, mal armado, mal equipado, é fácil convencer esse sujeito a não ceder a determinadas tentações? Erradas, injustificáveis, mas é fácil? Num país onde os exemplos são péssimos?”, indagou.
O general respondeu a uma pergunta sobre as reais intenções do governo Temer com o decreto de intervenção. Se ele poderia estar pensando em uma possível disputa nas eleições. O general Heleno disse que “pode ser isso o que está na cabeça dele”. “As Forças Armadas, nós temos consciência disso, de que estão sendo usadas politicamente em diversas oportunidades”, disse. “Mas as FFAA têm um espírito de cumprimento de missão que nós não vamos abrir mão disso. Se recebemos uma missão, nós vamos cumprir. Depois podemos até discutir se era isso mesmo, mas nós vamos cumprir a missão”, garantiu.
“Agora mesmo, na situação de Roraima, as Forças Armadas viraram posto de controle de imigrantes. Isso não tem nada a ver com a missão das FFAA. Controlar imigração e sair carimbando passaporte, não tem nada a ver com a missão das Forças Armadas. Isso é um uso político das Forças Armadas, mau uso”, observou o general.
“Na nossa opinião, o país tem que ser tratado agora como um paciente que está na UTI. Depois a gente pode usar homeopatia, mas agora é tratar um paciente que está próximo de morrer. Nós estamos prestes a nos transformarmos em um narco país”, afirmou o general. “Para impedir isso, precisamos ter condições de agir. O Exército tem que ter poder de polícia durante essa intervenção, senão nós vamos continuar no mesmo. Se nós não mudarmos o perfil do que está acontecendo no Rio de Janeiro, nós não vamos ter sucesso”, destacou o general.
“A nossa regra de engajamento no Haiti era um regra de engajamento altamente flexível que dava ao comandante da cena – não era o comandante da geral – era o comandante da cena onde estava acontecendo o fato, o poder de ferir, chegar ao ferimento letal daquele sujeito que tivesse ato ou intenção hostil. Ou seja, o sujeito armado de fuzil assaltando, roubando carga, ele passa a ser um alvo e, a partir daí, eu posso eliminá-lo. É duro? É duro sim, mas é assim que tem que acontecer. Nós não podemos mais aceitar indivíduos andando com armas de guerra no meio rua, ostentando essas armas, debochando do poder público. Isso a gente não pode mais aceitar”, salientou o representante das FFAA brasileiras no Haiti.
“Lá no Haiti isso não aconteceu porque eles foram alertados. Isso é uma campanha de comunicação que a população toda tem que tomar conhecimento. Olhe a partir de agora o sujeito que tiver armado na rua e tiver em condições de ser alvejado, sem que haja efeitos colaterais, ele pode saber que ele está sujeito a isso. E quem fizer essa ação está isento de responsabilidade jurídica. Já melhorou com a decisão de julgamentos em tribunais militares”, apontou o general.
Para o general Heleno, o Brasil está passando por uma situação muito grave e temos que mudar. “Temos que recuperar a educação nacional. O Rio de Janeiro não vai ser Estocolmo, mas nós temos que pensar na educação. Resgatar valores que nós abandonamos. Os valores da sociedade estão sendo abandonados. O valor da família. Nós não podemos de repente prostituir o país com uma série de ações que são péssimos exemplos para os nossos filhos e para os nossos netos”, completou o general.
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