Para Marina, Bolsonaro e Pazuello levaram o país “à beira de um colapso nacional”

Ex-senadora e ex-ministra Marina Silva (Rede). Foto: Reprodução

A ex-senadora e ex-ministra do Meio Ambiente, Marina Silva (Rede), afirmou que, após um ano da confirmação do primeiro caso de coronavírus no país, “estamos à beira de um colapso nacional” causado por Jair Bolsonaro e seu ministro da Saúde, Eduardo Pazuello.

“Um ano depois, o mundo conseguiu criar uma vacina e caminha para uma queda da disseminação da doença, redução de mortes, ampliação da cobertura vacinal. Mas não nós. Não o Brasil. Aqui caminhamos no sentido inverso, o registro de mortes de ontem [quinta-feira, 25] mostra que foi o dia mais letal de toda a pandemia com 1.582mortes”, disse em publicação feita nas redes sociais.

“Houve um caminho para chegar até aqui. Começa com o presidente Bolsonaro negando a gravidade da doença, se rebelando contra as recomendações médicas de isolamento social, “receitando” e fazendo gastos públicos com medicamentos que não têm eficácia para combater a doença, promovendo aglomerações, atacando o uso da máscara e criando a falácia de que o STF tirou dele o poder de tomar decisões para combater a pandemia”, relatou.

“A sequência de atos assim reunidos, promovendo a morte, é de assustar. Por fim, nomeou um ministro da Saúde obediente, que não é da área médica e ocultou por muito tempo que também não é da área de logística, como foi anunciado”, continuou.

A ex-ministra criticou também a recusa do governo Bolsonaro em agilizar a vacinação no país. Enquanto o Instituto Butantan desenvolvia a CoronaVac em parceria com o laboratório chinês Sinovac, Jair Bolsonaro ironizou a vacina e disse que não iria comprar.

Eduardo Pazuello recusou a proposta da Pfizer de vender 70 milhões de doses e pegou apenas 42 milhões de doses junto a Covax Facility, da OMS, que ofereceu 200 milhões.

Marina Silva manifestou solidariedade “aos que perderam seus queridos; aos que se salvaram, mas tiveram sequelas; aos que estão com familiares e amigos entubados nesse momento e a todos os brasileiros que assistem aflitos e desamparados nosso governo ser indiferente à dor, ao medo e à necessidade de agir à altura desse desafio mundial”.

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