O deputado Alessandro Molon (Rede/RJ) afirmou que os deputados pró-Temer protagonizaram um “teatro do absurdo”, desprezando as provas apresentadas pela denúncia do Ministério Público para garantir impunidade a Michel Temer “mesmo sendo ele chefe de uma organização criminosa”.
“O Ministério Público denuncia a organização criminosa, com provas que não são apenas delações, mas são filmagens de entregas de malas de dinheiro, são áudios com a voz do presidente da República praticando os crimes, são testemunhos, são mensagens telefônicas, são todo tipo de prova que se pode pensar”, afirmou.
Ao votar contra o relatório de Bonifácio (PSDB/MG), o deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB/SP) lembrou que o voto “não” significava o repúdio à “DRU (Desvinculação de Receitas da União), à PEC do Teto de Gastos, aos vários Refis e à reforma da Previdência, que só prejudica os aposentados e pensionistas”. “Praga de aposentado pega”, advertiu.
“A sociedade brasileira tem o direito de ver esclarecidos os fatos”, afirmou o deputado Sergio Zveiter (Podemos/RJ).
O deputado Arnaldo Jordy (PPS/PA) criticou a compra de votos pelo governo, denunciando que a liberação de recursos chegou a R$ 12 bilhões entre nomeações, convênios, liberação de cargos, entre outras negociações promíscuas. “Todos sabem que existiu uma organização. A obstrução da Justiça é também uma evidência clara. Aliás, tudo que está acontecendo no Brasil é muito grave”, frisou.