O senador Alvaro Dias (PR), pré-candidato do Podemos à presidência da República, criticou o desembargador Rogério Favreto pela liminar que concedia liberdade a Lula. De acordo com o político paranaense, a decisão causou uma “anarquia” no Judiciário e revoltou a sociedade.
“Decisão de soltura de Lula, que anarquiza o Judiciário e causa indignação e revolta na sociedade, é responsabilidade de um desembargador aloprado que serviu a governos petistas, como o de Tarso Genro e do próprio Lula, além de ele mesmo ter sido filiado ao PT”, disse.
Para o ex-governador do Ceará Ciro Gomes, pré-candidato a presidente pelo PDT, “uma crise no Judiciário contribui para elevar ainda mais a desconfiança da população nas instituições e na própria democracia”. “Me assusta ver que magistrados estão agindo de forma que se permita colocar em dúvida sua isenção e imparcialidade”, declarou.
A ex-senadora Marina Silva, presidenciável da Rede Sustentabilidade, manifestou preocupação o desenrolar dos acontecimentos e cobrou a observância às normas e regras processuais. “O Estado de Direito é pilar da democracia, e a observância às normas e regras processuais é o caminho pelo qual é possível legitimar a proteção jurídica a quem quer que seja”, afirmou.
“A atuação excepcional de magistrado, durante um plantão judicial de fim de semana, não sendo o juiz natural da causa, não deveria provocar turbulências políticas que coloquem em dúvida a própria autoridade das decisões judiciais colegiadas, em especial a do STF”, advertiu Marina.