Para retaliar Bivar, Bolsonaro extinguiu o DPVAT

Dpvat indeniza vítimas de acidentes de trânsito. Foto: Divulgação - Twitter do Corpo de Bombeiros de São Paulo - Agência Brasil

A medida provisória editada por Jair Bolsonaro que extingue o DPVAT, que indeniza vítimas de acidentes de trânsito, atinge diretamente uma empresa ligada ao presidente do PSL, Luciano Bivar (PE).

O deputado federal Luciano Bivar é sócio da Excelsior, uma seguradora que está credenciada para operar na cobertura do DPVAT. A empresa é dona de cerca de 2% da Seguradora Líder, que atua com exclusividade nos seguros de acidentes de trânsito.

Bivar declarou que já sabia do plano de Bolsonaro e Guedes de extinguir o DPVAT, mas que ele foi acelerado como forma de retaliação nas brigas dentro do PSL.

O anúncio aconteceu na última segunda-feira (11), junto com o do pacote que retira direitos trabalhistas dos jovens.

A medida de Bolsonaro vai atingir o Sistema Único de Saúde (SUS) e programas públicos para educação e prevenção na área. Isso porque a União recebe metade do arrecadado com o seguro, como determina a legislação. Entre 2008 e 2018, foram repassados R$ 33,4 bilhões ao SUS e R$ 3,7 bilhões ao Departamento Nacional de Trânsito (Denatran).

Bolsonaro e Bivar brigam para ver quem fica com a controle do partido e a chave de seu cofre. Jair Bolsonaro disse a um apoiador que deveria esquecer o partido e seu presidente, Luciano Bivar, porque ele está “queimado”.

“Ô cara, Bivar está queimado para caramba lá. Esquece esse cara, esquece o partido”, disse Bolsonaro.

Quando percebeu que não conseguiria tomar o controle do partido, Bolsonaro anunciou sua saída e a criação do Aliança pelo Brasil.

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