A partir dos dados de balanço de 2024 para o preço da cesta básica (Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos (PNCBA), divulgados pelo DIEESE na quarta-feira (8), o órgão avalia que o salário mínimo em dezembro de 2024 deveria ter sido R$ 7.067,68 – 5,01 vezes o mínimo de R$ 1.412,00 (em dezembro) -, para uma família se manter.
De acordo com a pesquisa, o trabalhador remunerado pelo piso nacional comprometeu, em média, 53,75% do rendimento para adquirir os produtos da cesta básica em dezembro.
Segundo o DIEESE, o valor da cesta básica aumentou em 16 das 17 capitais onde o órgão realiza mensalmente a PNCBA. Em 12 meses, as maiores variações foram verificadas em: João Pessoa (11,91%); Natal (11,02%); São Paulo (10,55%) e Campo Grande (10,41%). Já a menor foi identificada em Porto Alegre (2,24%).
Conforme a pesquisa, as cestas mais caras foram verificadas em São Paulo (R$ 841,29), Florianópolis (R$ 809,46) e Porto Alegre (R$ 783,72).
Em todas as capitais, seis produtos apresentaram alta nos preços, são eles: carne bovina, leite integral, arroz agulhinha, café em pó, banana e óleo de soja. Já o açúcar subiu em nove capitais, e diminuiu em sete.
O pão francês e a manteiga encareceram na maior parte das localidades pesquisadas. O valor médio do açúcar (cristal e refinado) subiu em nove capitais e diminuiu em sete.
Entre dezembro de 2023 e o mesmo mês de 2024, batata, feijão, farinha de mandioca, trigo e tomate foram os itens que, com mais frequência, apresentaram redução de preço médio nas capitais analisadas.












Uma resposta
esse salário mínimo seria factível se fossem remanejados os privilégios dos juizes ,senadores deputados e militares, que consomem grande parte do orçamento da União, isto sem falar no tal “orçamento secreto”, onde a grana escoa para as contas dos ratos do Congresso.