
“Qualquer reajuste na tabela do Imposto de Renda é um alívio, mas a faixa de isenção anunciada de R$ 2.640,00 não deixa de ser frustrante, por ser um ajuste modesto.
O governo confirmou, na última quinta-feira (16), a alteração na faixa de isenção do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF).
A mudança vai garantir a isenção do tributo a quem receber até dois salários mínimos, que será reajustado para R$ 1.320 em maio, conforme foi anunciado por Lula também nesta quinta. A faixa de isenção será corrigida pela primeira vez desde 2015, quando ficou definida em R$ 1.903,99, sendo hoje equivalente a menos de 1,5 salário mínimo.
“Qualquer reajuste na tabela do Imposto de Renda é um alívio, mas a faixa de isenção anunciada de R$ 2.640,00 não deixa de ser frustrante, por ser um ajuste modesto. Esperava-se o cumprimento da promessa de campanha de isentar um maior número de contribuintes”, disse Mauro Silva, presidente da Unafisco. A proposta de campanha do governo foi o de isentar quem ganha até R$ 5 mil.
Conforme a entidade, “como não se tem ainda acesso ao teor completo da medida provisória que elevará a faixa de isenção do Imposto de Renda, dos atuais R$ 1.903,98 para R$ 2.640, a metodologia aplicada pela Unafisco considerou que o reajuste de 38,66% na tabela se estenderá para as outras faixas, assim como as deduções, razão pela qual se chegou a um número de alívio para os declarantes bastante relevante”, afirmou.