Parecer da OAB atesta “confiabilidade das urnas” e eleições “limpas, transparentes e seguras”

Presidente da OAB, Beto Simonetti entrega relatório para o presidente do TSE. Alexandre de Moraes. Foto: Antonio Augusto - Secom - TSE

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) afirmou, em relatório entregue ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que não houve qualquer irregularidade nas urnas eletrônicas e a eleição de 2022 aconteceu de forma “limpa, transparente e segura”.

A OAB foi uma das entidades fiscalizadoras do processo eleitoral e “acompanhou a totalização dos votos, presencialmente, no Centro de Divulgação das Eleições do TSE”.

O relatório foi entregue pelo presidente da OAB, Beto Simonetti, ao presidente do TSE, Alexandre de Moraes.

“Atestamos a confiabilidade e a integridade das urnas eletrônicas. A efetividade e o respeito à soberania do voto popular foram alcançados com maestria. Desse modo, este Conselho Federal da OAB reafirma, seguramente, que o Brasil presenciou eleições limpas, transparentes e seguras”, aponta o relatório.

“Concluímos que não houve qualquer fato que aponte suspeita de irregularidades no processo de votação. Evidenciou-se, ao contrário, a postura transparente da Justiça Eleitoral na preservação da lisura e da segurança no processo”, continua a OAB.

O relatório e a conclusão da OAB desmontam a farsa que grupos bolsonaristas estão tentando criar sobre as eleições para não reconhecer a derrota nas eleições.

Em pronunciamento, Jair Bolsonaro justificou as manifestações golpistas falando que elas nascem da “indignação e sentimento de injustiça de como se deu o processo eleitoral”, mas não disse porque as eleições foram “injustas”.

O Ministério da Defesa também disse que faria uma auditoria das eleições, a ser entregue na noite da realização do primeiro turno, mas até agora não mostrou nada.

Segundo comunicado, um relatório sobre a “fiscalização do sistema eletrônico de votação” será divulgado nesta quarta-feira (9).

O relatório que foi feito no primeiro turno não pôde ser divulgado porque não apontava nenhuma fraude ou irregularidade no processo eleitoral, o que desagradou Jair Bolsonaro.

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