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Norte-americanos ergueram faixas e cartazes reivindicando o “fim do financiamento dos Estados Unidos ao apartheid de Israel” e um “Basta à matança!”
A frente da Casa Branca foi palco na última terça-feira (28) de uma nova manifestação pelo “fim do bombardeio à Rafah e da ocupação israelense”, onde os estadunidenses exigiram “um basta à matança” indiscriminada da população palestina.
Com faixas e cartazes denunciando o banho de sangue na Faixa de Gaza, Washington se somou ao protesto que ganha as ruas do mundo responsabilizando o “financiamento dos Estados Unidos ao apartheid sionista” e à ocupação criminosa e ilegal.
O protesto foi apoiado por vários grupos pró-Palestina, incluindo o Movimento da Juventude Palestina, o Partido para o Socialismo e Libertação e Maryland para a Palestina.
No último domingo (26) um ataque aéreo israelense contra um acampamento de palestinos deslocados em Rafah – teoricamente um lugar seguro – matou incinerados ao menos 45 pessoas e deixou feridas outras 250 – muitas em estado grave, informou o Gabinete de Comunicação Social do Governo, com sede em Gaza.
Ocorrido perto da base logística da Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinos (UNRWA), em Tal al-Sultan, o ataque provocou a indignação e a revolta de governos e povos pelo mundo todo.
Apesar da resolução do Conselho de Segurança da ONU exigir um cessar-fogo imediato no enclave, Israel continua fazendo tábua rasa de todo e qualquer chamado ao diálogo.
Desde 7 de outubro, mais de 36 mil palestinos foram mortos em Gaza, a grande maioria mulheres e crianças, mais de 8 mil se encontram desaparecidos e outros 81 mil ficaram feridos, apontaram as autoridades de saúde locais.
Quase oito meses após o início da agressão, vastas áreas de Gaza – como residências, escolas e hospitais – encontram-se em ruínas no meio de um bloqueio paralisante de alimentos, água potável e medicamentos.
Israel também é acusado de genocídio no Tribunal Internacional de Justiça, que na sua última decisão ordenou a imediata suspensão dos bombardeios por terra, mar e ar à Rafah, onde mais de um milhão de palestinos procuraram refúgio.