
No sábado, 16, milhares de manifestantes saíram ás ruas para exigir que Israel pare de massacrar a população que vive na Faixa de Gaza
Mais de 10 mil pessoas marcharam em Nova Iorque para exigir que Israel cesse suas operações de genocídio em Gaza, contra os planos de anexação do território palestino e que Israel pare de bloquear a entrada de socorro humanitário.
O evento chamado de ‘Pare de matar Gaza de fome’ (“Stop Starving Gaza”), reuniou mais de 200 organizações de direitos humanos, contra o imperialismo e pró-Palestina tomaram parte do evento.
Mahmoud Khalil, preso durante três meses pelo governo de Trump, no começo do ano, por organizar protestos contra o genocídio que Israel está fazendo em Gaza, ele iniciou a marcha que começou em frente a Biblioteca Pública de Nova York.
“Nenhum pai merece que seu filho se machuque assim, passe e não seja capaz de alimentar seus filhos. Isso é uma atrocidade,” disse uma manifestante, Teela Segura, ela voou de Nevada para fazer parte da manifestação.
Outra crítica dos manifestantes, é a cumplicidade do governo dos EUA na maquinação do genocídio assim como em suprir Israel com armamento para a continuidade do massacre.
Vários grupos, como o ‘CODEPINK’, ‘The People’s Forum’, que tem vários projetos com grupos marginalizados, participaram desse protesto. O ‘Conselho de Relações Islâmicas Americanas’ (Council on American Islamic Relations, CAIR), criticou a mais nova medida cruel de Trump de bloquear a entrada de pessoas de Gaza que receberiam atendimento médico nos EUA.
“As crianças estão morrendo de fome. Eu estive envolvido. Eu fiz trabalho de ajuda humanitária,” disse Jim Keady, da ‘New Jersey Peace Action’ e NJ CAIR. “Milhares e milhares de pessoas morreram, e dezenas de milhares de pessoas estão agora ameaçadas de morrer de fome.”
Eles também prestaram homenagem aos jornalistas, mortos por Israel pelo cumprimento de seu dever de expor os crimes que estão acontecendo contra o povo de Gaza. De acordo com a ONU, desde o começo desse massacrem em outubro de 2023, Israel assassinou cerca de 263 jornalistas em Gaza, Cisjordânia e sul do Líbano.