O Conselho de Administração da Petrobrás aprovou, no dia 27 de setembro, a privatização de 25% a 40% da BR Distribuidora, considerada a “joia da coroa” da estatal. “Um dos ativos mais importantes e que gera o melhor fluxo de caixa para a Petrobrás e que leva combustíveis aos confins do Brasil, lugares onde as outras não vão”, sintetizou Fernando Siqueira, vice-presidente da Associação dos Engenheiros da Petrobrás (Aepet).
A subsidiária integra o plano de “desinvestimento” desde o governo Dilma, que em 17 de agosto de 2015 anunciou a privatização de 25% da BR. Segundo Aldemir Bendini, então presidente da estatal, a oferta poderia ser “até mais ousada”.
Para garantir a privatização e atrair os “investidores”, de preferência estrangeiros, no final de agosto, Pedro Parente, atual presidente da Petrobrás, ao aprovar uma reestruturação societária da subsidiária, anunciou a injeção de R$ 6,3 bilhões no capital da empresa, com o objetivo de limpar o balanço da BR, assumindo para a Petrobrás créditos referentes a dívida da Eletrobrás com a BR Distribuidora pelo não pagamento de combustíveis para as térmicas.