O vereador bolsonarista Sargento Ailton, de Sobral, que estava organizando o motim no quartel da polícia militar onde o senador Cid Gomes (PDT-CE) foi baleado, foi expulso do Solidariedade (SD), na sexta-feira (21).
Sargento Ailton organizava atos em favor de Jair Bolsonaro desde 2017 e fez campanha durante as eleições de 2018.
Em nota, o Solidariedade afirmou que “é inadmissível que um membro de nosso partido participe de ações que obriguem comerciantes fecharem suas portas e que acabe em um senador da República baleado”.
Sargento Ailton, diz a nota, “foi flagrado como um dos líderes do motim de policiais que causaram o confronto e baleou o senador Cid Gomes”.
O senador Cid Gomes foi atingido por dois tiros no peito disparado por um amotinado escondido por um capacete.
A expulsão do vereador bolsonarista serve para “mostrar que não compactuamos com ações que violentem e agridem a democracia” e que o partido “não permite que seus filiados tomem frente de ações que podem prejudicar a população”, continua a nota. “Não admitimos que um de nossos militantes participe desse tipo de balbúrdia que atinge diretamente a população”.
“Nós não trabalhamos com militância do terror que causam a depredação do patrimônio de pessoas e não podemos aceitar que policiais e agentes públicos, encapuzados e armados como milicianos, levem o terrorismo às ruas”.
“Hoje vemos em diversos estados essas milícias que agem como bandidos e criam suas próprias leis. A população fica perdida sem saber quem são os marginais nesta crescente onda de violência promovida por agentes públicos fora da lei”.
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