
Agora é a hora de resgatar o verde/amarelo de nossa bandeira, sequestrado pelo traidor da Pátria Bolsonaro. Chegou a hora de voltarmos a unir a nação contra a dependência externa do imperialismo norte-americano, de construirmos uma amplíssima frente pela libertação do país, de nos livrarmos de vez da canga que nos aprisiona na escuridão do subdesenvolvimento.
A revolta está à flor da pele. Bastou um arroubo esquizofrênico do presidente maluco dos EUA, para o Brasil se unir em defesa da soberania nacional. Chantageou a Pátria, desrespeitou nossas instituições para livrar o canalha golpista Bolsonaro de pagar por seus crimes. O tiro saiu pela culatra. O que conseguiu foi levantar um tsunami de indignação.
Nosso povo está no limite da tolerância. Também pudera: há 30 anos tentando pagar as contas e cada vez devendo mais. No ano passado, o caixa do Tesouro Nacional se esvaziou em 970 bilhões de reais, só de juros da dívida pública, dinheiro que foi para os banqueiros, principalmente estrangeiros. Esse ano, os juros vão passar de um trilhão. Mais que o dobro dos orçamentos da Educação, da Saúde e do Bolsa Família somados. Restou a ilusão nas mentes colonizadas do investimento externo, e nada. Foram mais de 2 mil empresas entregues para o estrangeiro, a preço vil, entre elas a Vale do Rio Doce e a Eletrobras. Some-se um salário mínimo de fome, menor que o do Paraguai, reforma da Previdência, que obriga o trabalhador ficar mais 10 anos no batente para se aposentar; metade da força de trabalho na informalidade, sem direito algum e a carestia dos alimentos comendo solta. Como miséria pouca é bobagem, os bairros populares tomados pelo crime organizado ou pelas milícias, extorquindo a população. Todo esse sacrifício em vão. Uma dívida que há 30 anos era de 86 bilhões hoje é de 7,6 trilhões. É a política do barracão feudal, em que o camponês trabalha de sol a sol e fica devendo cada vez mais para seu senhor.
O povo não suporta mais tanto servilismo. Somos um país continental. Temos a maior bacia hidrográfica do mundo, a maior floresta, somos ricos em petróleo e em minério de ferro. Hoje, abastecemos o mundo com carne bovina, laranja, frango, soja e até aviões. Mandamos tudo lá para fora e o povo passa fome.
Estão roubando nosso dinheiro, levando nosso petróleo, devastando nossos recursos naturais..Que país vamos deixar para nossos filhos?
Sem recursos, não há investimento público. Sem apoio do Estado, a indústria definha. Sem indústria, não há emprego de qualidade. O país regride para uma economia agrário exportadora.
Se o Trump quiser fazer retaliação, será pior para ele. O Mundo não é mais escravo dos EUA. Rússia , China, Índia, Vietnã e Indonésia, mais da metade do planeta em população e em produção, não seguiram sua cartilha e cresceram a índices espetaculares.
Como diz o Hino Nacional: Verás que um filho teu não foge à luta!
CARLOS PEREIRA