O presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, declarou que seu partido apoia e está articulando a candidatura do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) para a presidência do Senado. “Não há qualquer restrição ao nome do Tasso” entre os pedetistas, disse Lupi.
Lupi afirmou que a articulação “está a cargo do Cid Gomes e dos demais senadores do partido”. “O PDT formará com a Rede, o PPS e o PSB um bloco de oposição ao governo no Senado. O PSDB não integrará esse bloco, mas podemos fechar um acordo envolvendo o comando da Casa, relatorias e comissões”.
Tasso e Cid Gomes encontraram-se na quarta-feira, dia 31 de outubro, para discutir o assunto.
O PDT articula um bloco de oposição no Senado com Rede, PSB, e PPS. Dentro do bloco, a candidatura de Tasso Jereissati é bem recebida, uma vez que há uma rejeição forte à provável candidatura de Renan Calheiros, do MDB de Alagoas.
Calheiros tem o apoio do PT para a presidência do Senado. Mas seu nome é contestado dentro de seu próprio partido pela candidatura da senadora Simone Tebet, do Mato Grosso do Sul e líder da bancada do MDB.
Rede, PDT, PSB e PPS marcaram para o dia 21 de novembro um jantar para selar a união, na casa do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP).
Os quatro partidos juntos formarão uma bancada de 13 senadores, mais do que o MDB que terá 12 a partir da próxima legislatura: Rede (5 senadores), PDT (4 senadores), PPS (2 senadores) e PSB (2 senadores).
Rede e PPS deverão formar uma só legenda, com 7 senadores e 9 deputados.