O PDT lançou a candidatura do ex-governador do Ceará, Ciro Gomes, à presidência da República, na quinta-feira passada (8).
Ciro disse em discurso que a situação econômica e social do Brasil é grave e que todos têm que ajudar.
“Considero que nenhum de nós pode faltar ao Brasil nessa hora tão difícil. As coisas precisam mudar. Há muita desorientação na discussão brasileira, muita propaganda, muita conversa, muita enganação. O Brasil em janeiro deste ano, pela primeira vez na sua história, empurrou para a informalidade, para o biscate, para a humilhação de correr do rapa, das ruas das cidades por aí afora a maioria do povo trabalhador. Pela primeira vez a quantidade de gente na informalidade e no biscate, se virando para levar algum honestamente para casa, é maior já do que a quantidade de trabalhadores formais”.
Em entrevista ao jornalista Gerson Camarotti, do G1, Ciro disse que “a eleição de agora, guardadas as diferenças de época, vai ser semelhante à de 1989”. “Estamos vivendo um fim de era”, disse ele, acrescentando que “o Brasil está precisando de um novo projeto nacional de desenvolvimento”. “O Lula está tamponando o crescimento do meu nome, dessa proposta nova de um novo projeto de desenvolvimento”, observou Ciro.
Mas, disse ele, “o Lula será, de fato, excluído das eleições”. “Não que eu goste disso, nem que eu torça por isso e nem que eu possa fazer nada em relação a isso”, disse Ciro Gomes. “O fato é que não há nenhuma exceção de elegibilidade, depois da condenação em segunda instância, por conta da tal da lei da Ficha Limpa, que, aliás, foi sancionada pelo Lula”, lembrou o pré-candidato do PDT.
O pré-candidato, que foi oficializado como pré-candidato do PDT nesta quinta-feira (08), destacou que “o Brasil é um país com a maior democracia eleitoral do mundo”. “Eu me sinto preparado para enfrentar esse desafio”, frisou.”Se alguém na burocracia do PT – porque há vários PTs – tem desconfiança de mim, isso não tem a menor coerência com a história real da minha relação com o PT e com o Lula, seja no meu estado, seja no Brasil”, disse o ex-governador. “O fato é que nos últimos 16 anos eu ajudei o Lula”, prosseguiu o pedetista.
“O que ocorre é que PT está vivendo um drama porque não tem um segundo nome com relevância para ser candidato no lugar do Lula. Isso tudo, como eu tenho dito, faz crescer muito a minha responsabilidade”, concluiu Ciro Gomes.
Ciro Gomes é mais do mesmo. Ao afirmar que “não podemos faltar ao Brasil”, deve considerar Brasil o seu próprio bolso. Em outubro, a sociedade vai ter a grande oportunidade de mandar para casa todas essas velhas raposas da política, que, de quatro em 4 anos, se apresentam como o “novo”. A ideia é não reeleger candidatos que tenham algum cargo eletivo e mesmo parentes de políticos. Será o momento de uma total renovação. É certo que alguns novatos têm apenas a intenção de se darem bem, mas, esses, saberão, pela total renovação, que não honrando os cargo que receberam nas urnas, serão banidos da política na eleição seguinte. DIGAM NÃO À REELEIÇÃO!
Não entendemos, leitor. O sujeito que tem algum parente político é culpado de quê? Será uma seleção pelo DNA? E o político que for honesto? Será que não existe algum? Mas é compreensível, diante de tanta podridão, a indignação do leitor.