
Foi registrado no início da tarde desta sexta-feira (1º) o segundo maior bloco da Câmara, com nove partidos, reunindo 105 parlamentares.
Sob a liderança de André Figueiredo (PDT-CE) e Orlando Silva (PCdoB-SP), o grupo na Câmara será formado por PDT, PCdoB, Patriota, PV, Podemos, Solidariedade, PPS, Avante, DC (Democracia Cristã) e Pros.
Segundo o regimento interno da Casa, os blocos servem de base para a divisão dos cargos da Mesa Diretora pelos próximos dois anos – e de parâmetro para a distribuição das vagas nas comissões pelos próximos quatro anos. O primeiro bloco terá 301 deputados. O Governo não conseguiu atingir o número mínimo necessário para realizar alterações na Constituição.
O deputado Orlando Silva, líder do PCdoB, disse, em entrevista ao HP, que o objetivo das articulações e da formação do bloco na Câmara é “garantir os espaços institucionais necessários para a luta em defesa da democracia e da soberania nacional”.
O bloco, liderado pelo PDT e PCdoB, fica maior do que o formado pelo PT com PSB, PSOL e Rede, que tem 98 deputados, e passa a ter preferência na escolha de comissões.
Regimentalmente, o grupo também tem o direito a ter a liderança da minoria – posto que o bloco capitaneado pelos petistas havia garantido ao PSB.