Após dois meses e meio do governo Temer ter aberto o Programa de Desligamento Voluntário (PDV) para servidores do Executivo federal, apenas 76 servidores demonstraram interesse em aderir à medida, segundo informações divulgadas pelo Ministério do Planejamento na última terça-feira (28). A previsão do governo era a demissão de 5 mil servidores.
Para escapar do fracasso, o governo informou que ira reeditar em janeiro a Medida Provisória (MP) 792/17, que criou as regras para PDV, a jornada de trabalho reduzida e a licença sem remuneração para servidores públicos federais. A medida provisória perdeu a validade no dia 28, por que não foi analisada pelo Congresso dentro do prazo. A princípio, as adesões poderiam ser feitas até o final de 2017 e os desligamentos ocorreriam em 2018. Para “atrair” os servidores ao plano, o governo ofereceu uma indenização correspondente a 1,25 vez a remuneração mensal por ano de serviço, e valores referentes a férias a que tiver direito e gratificação natalina.