Brasileiros que vivem da pesca artesanal estão enfrentando dificuldades para receber o seguro-defeso, auxílio de um salário mínimo pago pelo INSS aos pescadores artesanais durante quatro meses em que a pesca é proibida.
De acordo com reportagem do Jornal Nacional, a falta de pagamento vem ocorrendo devido às medidas mais rígidas para a concessão dos benefícios, como a atualização de cadastro por biometria.
O corte de benefícios de pessoas que ainda não foram cadastradas vem atingindo pescadores em diversas regiões, que relatam que a proibição da pesca iniciou em outubro e até o momento o auxílio não foi pago.
“É muito sofrimento. Todos os pescadores aí, ninguém está recebendo. Passando dificuldade. Muitos com luz atrasada, com água atrasada, passando fome”, diz o pescador Jonas Pereira dos Santos.
De acordo com o INSS, após o cadastro biométrico, feito nas colônias de pesca, o processo de todos os pedidos terá início a partir de 20 de dezembro, com pagamento previsto apenas para janeiro de 2025. “Vai passar o Natal, passar o Ano Novo e a turma não recebeu”, afirma Valdivino Paulo da Cruz, tesoureiro da Colônia Z1.
No último período, o auxílio atendeu a 1,265 milhão de pescadores em todo o país.