A Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) divulgou na quarta-feira, 10, que orientará sua base a aceitar a proposta diretoria da Petrobrás de reajuste de 1,73% retroativo a setembro de 2017.
Segundo o diretor da FNP, Adaedson Costa, “não somos a favor desse acordo, mas não temos saída, 14 sindicatos já assinaram e não podemos ficar expostos, não com essa reforma trabalhista”, disse Costa, referindo aos Sindicatos da FUP que já aceitaram o acordo.
Os Sindipetros do Rio de Janeiro, Litoral Paulista, Alagoas/Sergipe e Pará/Amazonas/Maranhão/Amapá, todos ligados a FNP realizaram suas assembleias até 16 de janeiro, para avaliar se aceitam ou não o acordo.
O Acordo Coletivo de Trabalho (ACT 2017/2018) prevê a reposição da inflação com reajuste de 1,73%, garante que as cláusulas sociais do acordo tenham vigência de dois anos e assegura o reajuste econômico de 2018 pelo IPCA acumulado do período do início de setembro de 2017 até o fim de agosto de 2018 em todos os itens econômicos do ACT.