Os petroleiros aprovaram a participação na greve geral do dia 14 de junho convocada pelas Centrais Sindicais contra a reforma da Previdência proposta por Bolsonaro/Guedes, em assembléia na sexta feira (24 de maio). Os petroleiros também estão se mobilizando contra a tentativa do governo de esquartejar e privatizar a Petrobrás por meio da venda dos ativos da estatal.
Além disso, os trabalhadores estão rejeitando por unanimidade nas assembléias a proposta de acordo coletivo de trabalho (ACT) apresentado pela diretoria da empresa no dia 22 de maio, que ataca importantes direitos conquistados pela categoria.
“Essa proposta de acordo coletivo é para pavimentar o caminho para a privatização. Só vamos mudar este quadro se os trabalhadores entenderem que não há saída individual. A luta é coletiva”, afirmou o coordenador da Federação Única dos Petroleiros (FUP), José Maria Rangel.
Ainda na sexta feira (24), a categoria realizou um ato em frente à Refinaria Gabriel Passos (MG), umas das 8 na lista de privatizações do governo Bolsonaro. Os trabalhadores aprovaram por unanimidade a paralisação na greve do dia 14 de junho em resposta a decisão do governo e da diretoria da empresa.
As assembleias estão ocorrendo por todo país dirigidas pela Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) e pela Federação Única dos Petroleiros (FUP).
“Nós aqui na linha de frente estamos dia a dia, de Norte a Sul deste país, defendendo a Petrobras, mas é com a participação ativa de cada petroleiro que vamos fazer a diferença da classe trabalhadora e reverter todas as mazelas que estão sendo impostas à categoria e à população”, destacou o coordenador da FNP, Adaedson Costa.
“É na luta, como outras gerações fizeram, que iremos defender a nossa empresa, porque defender a Petrobras não é defender o meu, o seu emprego. Defender a Petrobras é defender um Brasil soberano”, afirmou Rangel, coordenador da FUP.