
MPF oferece denúncia. É a conclusão do primeiro inquérito aberto pela PF para investigar ataques à Anvisa. Ainda há outros
A Polícia Federal encerrou o primeiro inquérito sobre as ameaças a diretores da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), concluindo que houve crime de ameaça nos e-mails enviados a funcionários do órgão, em novembro, por um homem que se diz contrário à vacinação de crianças contra a covid.
Apesar do resultado das investigações, não houve o indiciamento do homem identificado como responsável pelo crime. A justificativa foi que ameaça é um crime de “menor potencial ofensivo”, com pena de apenas seis meses de detenção.
Mesmo com essa indicação da PF, o Ministério Público decidiu oferecer denúncia contra o autor das ameaças.
O homem investigado diz na mensagem que pretende retirar o filho da escola para evitar que ele tenha que tomar uma “vacina experimental”, e que “quem ameaçar, quem atentar contra a segurança física do meu filho: será morto. Isso não é uma ameaça. É um estabelecimento”.
A agência constatou que após as declarações de Bolsonaro de que pretenderia divulgar o nome dos técnicos responsáveis por liberar a vacinação infantil houve uma intensificação das ameaças ao órgão.
Na última sexta, a diretoria da Anvisa divulgou nota rebatendo questionamentos de Jair Bolsonaro acerca da decisão de autorizar a vacinação em crianças.
Em live em redes sociais na quinta, Bolsonaro disse que pediu extraoficialmente o “nome das pessoas que aprovaram a vacina para crianças a partir de 5 anos”. “Queremos divulgar o nome dessas pessoas para que todo mundo tome conhecimento de quem foram essas pessoas e forme seu juízo.”
Também estão sendo coletadas ameaças pelas redes sociais. Técnicos da Anvisa detectaram um crescimento, especialmente desde sábado (18), de robôs atacando o órgão e expondo nomes, telefones e e-mails de seus servidores.
Após decisão da Agência de autorizar a aplicação da vacina da Pfizer contra a Covid-19 em crianças de 5 a 11 anos, na última quinta-feira (16), surgiram novas ameaças.
Um novo inquérito foi aberto para apurar as ameaças, que surgiram também nas redes sociais. No domingo (19), ofícios foram expedidos pela direção da Agência pedindo à Polícia Federal (PF) e a outros órgãos a apuração destas novas ameaças contra diretores e servidores, além de reforçar pedido de proteção policial.
“O crescimento das ameaças faz com que novas investigações sejam necessárias para identificar os autores e apurar responsabilidades”, diz a Anvisa.
Desde sexta-feira (17), o órgão recebeu mais de 130 e-mails com ameaças a seus servidores em razão da autorização para vacinação do público infantil contra a covid. Apenas uma das cinco diretorias recebeu 123 e-mails. Uma outra diretoria, a responsável por vacinas, recebeu só na segunda-feira (20) oito ameaças.
a PF deve honrar sua história e a corporação, deixando de ser sabuja de um presidente(genocida) que acha que a PF é sua guarda pessoal e o banheiro de sua casa. também o STF, PGR,MPF e outras instituições sérias devem por um freio nesse arremedo de ditador barato.