Agora, a cadeia espera o marginal
A Polícia Federal atestou que é falsa a assinatura do documento médico usado por Pablo Marçal (PRTB) para acusar Guilherme Boulos (PSol) de ser, supostamente, viciado em drogas.
A PF realizou uma análise grafotécnica e identificou que a assinatura no documento não foi feita pelo médico José Roberto de Souza.
“As evidências suportam fortemente a hipótese de que os manuscritos questionados não foram produzidos pela mesma pessoa que forneceu os padrões”, escreve laudo da PF.
Pablo Marçal acusava Boulos, sem apresentar qualquer prova, de ser usuário de cocaína. No último dia de campanha, o coach divulgou um suposto laudo médico que “comprovaria” o que ele falava.
O laudo falsificado é assinado por José Roberto de Souza, que faleceu em 2022, e emitido pela empresa Mais Consulta.
A filha de José Roberto de Souza, Aline Garcia Souza, falou que o pai nunca trabalhou em São Paulo, nem na empresa Mais Consulta e jamais fez atendimento de pessoas com dependência química.
Além disso, o médico era hematologista e não psiquiatra.
A família informou que vai processar Pablo Marçal.
A assinatura do documento falso consta como sendo de janeiro de 2021, período em que o médico estava doente e não atuava mais.
A Polícia Civil de São Paulo chegou à mesma conclusão que a PF, apontando a falsificação da assinatura de José Roberto de Souza. A corporação abriu um inquérito para investigar a fabricação do documento.