Nardes autorizou liminarmente que as joias fossem para as mãos de Bolsonaro. Plenário derrubou a decisão absurda e deu prazo de 5 dias para a devolução
A Polícia Federal está avançando nas investigações sobre a participação do ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Augusto Nardes, bolsonarista de carteirinha, no episódio dos presentes recebidos e desviados por Jair Bolsonaro após sua viagem oficial à Arábia Saudita em 2021. A informação é de Lauro jardim, colunista de O Globo.
As suspeitas do conluio entre o ministro Nardes e Bolsonaro cresceram após a obtenção de trocas de mensagens de WhatsApp entre bolsonaristas. Nardes decidiu, numa medida cautelar, que Bolsonaro ficasse com as joias que deveriam ir para o patrimônio da União. O plenário do TCU não concordou com a decisão.
Uma semana depois, o plenário alterou a decisão de Nardes e determinou que Bolsonaro entregasse as joias sauditas. O TCU, então, deu um prazo de cinco dias úteis para que as joias fossem devolvidas.
O relógio Rolex de ouro, cravejado de diamantes, que tinha saído do país ilegalmente no avião presidencial, já tinha sido vendido por Mauro Cid, ajudante de ordem da Presidência, a mando de Bolsonaro, a uma joalheria na Pensilvânia, nos EUA. Com a decisão do TCU, o advogado de Bolsonaro, Frederick Wassef saiu correndo até os Estados Unidos para recomprar o relógio.
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