Transações foram descobertas na quebra de sigilo do ajudante de ordem. Áudios trocados pelo tenente-coronel Mauro Cesar Barbosa Cid com outros funcionários da Presidência sugerem a existência de depósitos fracionados e saques em dinheiro
A Polícia Federal encontrou movimentações financeiras suspeitas a partir da análise do telefone do tenente-coronel Mauro Cesar Barbosa Cid, ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL). A informação é do jornal Folha de S. Paulo. As mensagens levantaram suspeitas sobre transações financeiras feitas no gabinete da Presidência da República.
O material analisado pelos investigadores da PF indica que as movimentações financeiras suspeitas se destinavam a pagar contas pessoais da família presidencial e também de pessoas próximas da primeira-dama, Michelle Bolsonaro. Conversas por escrito, fotos e áudios trocados pelo tenente-coronel Mauro Cesar Barbosa Cid com outros funcionários da Presidência sugerem a existência de depósitos fracionados e saques em dinheiro.
A investigação identificou pagamento fracionado para uma tia de Michelle, que cuida da filha do casal, Laura, de 11 anos, quando a primeira-dama está em compromissos ou em viagens. Realizações de depósitos fracionados e saques em espécie chamaram a atenção da polícia, que desconfia da tentativa de ocultar a procedência do dinheiro. A família Bolsonaro já está envolvida em outro escândalo de compra de imóveis com dinheiro vivo de procedência duvidosa.
Com base nesses indicativos coletados pela Polícia, o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), autorizou, a pedido da corporação, a quebra de sigilo bancário de Cid. A PF busca descobrir a origem do dinheiro e se há uso de verba pública.
O objetivo dos investigadores é desvendar a origem do dinheiro e identificar se há o uso de recursos públicos. A quebra de sigilo se deu no âmbito do inquérito que apura o vazamento, por Bolsonaro, de dados sigilosos ligados a uma investigação sobre um ataque hacker ao Tribunal Superior Eleitoral.
O Planalto afirmou que não há irregularidades. “Todos os recursos não têm origem no suprimento de fundos [cartão corporativo]. O presidente nunca sacou um só centavo desse cartão corporativo pessoal. O mesmo está zerado desde janeiro de 2019”, afirma a assessoria da Presidência. Cid cita segurança como motivo das ações.
Pessoas próximas ao auxiliar de Bolsonaro dizem que o excesso de atribuições de Cid guarda relação com a informalidade de Bolsonaro, que demanda missões a ele sem levar em consideração o posto que ele ocupa. No governo, o ajudante também é apontado como homem de confiança do general Luiz Eduardo Ramos, ministro da Secretaria-Geral da Presidência.
A proximidade de Bolsonaro com Cid é tão intensa que levou o ajudante a ter que prestar depoimento no inquérito dos atos antidemocráticos, aberto pelo Supremo Tribunal Federal (STF), após a Polícia Federal encontrar mensagens trocadas entre ele e o blogueiro Allan dos Santos, dono do canal Terça Livre, que está foragido fora do país.
Formado na turma de 2000 da Academia Militar das Agulhas Negras (Aman), Cid é filho do general Mauro César Lourena Cid, colega de Bolsonaro na mesma academia. O foragido escreveu ao ajudante dizendo que era a favor de intervenção por parte das Forças Armadas, ao que Cid respondeu: “Opa”. À PF, ele disse que se tratou apenas de uma saudação.
Perseguição desnecessária.
Desespero do stablishment.
Se Lula ganhar, o Brasil voltará ao caminho confortável da mediocridade. Paraíso de corruptos, parasitas e especuladores.
O único prazer mórbido que teremos será ver Lula trair a esquerda e cumprir o pacto pela soltura ao renunciar e levar Alkmin, homem de George Soros, à presidência.
Se fosse assim, você seria a favor do Lula. Mas não é. Aliás, nem consegue enxergar a corrupção estúpida de Bolsonaro e sob Bolsonaro. Pelo jeito, esse é o Brasil que você acha maravilhoso.