
Na última sexta-feira (17), a Polícia Federal divulgou imagens da apreensão de cerca de mil armas na Operação Desarmada 3, em Nova Iguaçu, no Rio de Janeiro, e afirmou que a ação realizada na última quarta-feira (15) foi a maior apreensão de armas já realizada em toda a história da corporação.
A região da baixada fluminense onde as armas foram apreendidas vive com forte influência das facções criminosas, escritórios do crime e da milícia.
As armas ainda eram contabilizadas e catalogadas pela Polícia Federal nesta sexta, mas a PF afirmou que são cerca de mil. Entre elas, estão cinco fuzis, três metralhadoras Uzi, diversas carabinas, pistolas, revólver, entre outros, além de milhares de unidades de munição.
O objetivo era apreender o restante do armamento irregular pertencente ao grupo alvo da Operação Desarmada (1 e 2), deflagrada em 15 de fevereiro, no mesmo município, com apreensão de 80 armas.
O alvo são duas lojas que vendiam ilegalmente o arsenal, segundo a investigação.
Na ação desta quarta, policiais federais lotados na Delegacia de Repressão a Crimes Contra o Patrimônio e ao Tráfico de Armas cumpriram um mandado de busca e apreensão, deferido pela 1ª Vara Criminal da Comarca de Nova Iguaçu.
Ainda de acordo com a polícia, as apreensões relacionadas à Operação Desarmada, do mês passado, buscaram apenas as armas e munições que tinham calibre restrito, enquanto a ordem judicial referente à ação desta quarta remete ao restante do armamento encontrado nas duas lojas investigadas.
“A apreensão de uma quantidade tão expressiva de material bélico é de suma importância perante o objetivo de impedir que as armas de fogo sejam possivelmente introduzidas no mercado clandestino, visando o enfraquecimento de organizações criminosas como milícias, escritórios do crime e facções”, disse a PF.
Ainda segundo a polícia, as irregularidades constatadas podem caracterizar os crimes de comércio ilegal de armas de fogo, munição e acessório (art. 17 do Estatuto do Desarmamento) e posse ilegal de arma de fogo de uso permitido (art. 12 do Estatuto do Desarmamento).
As penas para condenações por esses crimes podem chegar, respectivamente, a 3 (três) e 12 (doze) anos de prisão, além de multa.
No dia 15 de fevereiro, a Polícia Federal prendeu em flagrante quatro pessoas que estavam comercializando armas de fogo sem a vigilância armada, sem a guia de tráfego correta e com a atividade comercial de material bélico suspensa, em desacordo com as normas regentes, no âmbito das Operações Desarmadas 1 e 2.
Na ocasião, foram apreendidas 80 armas, dentre as quais 68 fuzis e 12 revólveres, assim como munições, todas de uso restrito.
Porque não fazer 1 trabalho de investigação estadual, federal e fazer a maior apreensão de drogas,armas nas comunidades do Rio de Janeiro?
o Governo Federal e o STF deveriam revogar as Leis sobre armamento, cassar todas as licenças de cacs, e fazer uma nova Lei ,mais rígida e seletiva, para que armas não caiam nas mãos de IDIOTAS bolsonaristas ,que vivem com ódio e sangue nos olhos, “caçando” encrenca só para treinar a pontaria.