Fachin dá mais 60 dias para apurar propina a Maia, Jucá, Lúcio, Renan e Eunício

Ministro Edson Fachin, do STF (Foto: Antonio Cruz - ABr)

O ministro Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou a prorrogação por mais 60 dias de prazo para conclusão do inquérito que investiga o pagamento de propinas pela Odebrecht ao senador Renan Calheiros (PMDB/AL) e outros quatro parlamentares.

Entre os investigados estão os presidentes do Senado, Eunício Oliveira (PMDB/CE), e da Câmara, Rodrigo Maia (DEM/RJ). Os outros dois são o senadores Romero Jucá (RR) e o deputado Lúcio Vieira Lima (BA), ambos do PMDB.

A prorrogação havia sido pedida pela procuradora-geral da República, Raquel Dodge, reforçando solicitação feita pelos delegados responsáveis pelo caso na Polícia Federal.

Dodge citou investigações “pendentes” da PF, entre elas a oitiva como testemunha de Carlos Parente, executivo da Braskem, uma subsidiária da Odebrecht. Também não foram feitas perícias nos sistemas de comunicação e contabilidade paralela da empreiteira, chamados Drousys e Mywebdayb, conforme previstas, destacou a PGR.

Os parlamentares são investigados pela suspeita de terem recebido propina de R$ 7 milhões da construtora Odebrecht para aprovar a medida provisória que concedeu incentivos tributários a produtores de etanol e à indústria química em 2013. A apuração teve origem nas colaborações premiadas de executivos do grupo.

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