Policiais militares e Bombeiros de Alagoas recusaram, mais uma vez, a proposta de reajuste salarial, que não atingiu nem metade do que é exigido. Estão paralisados os serviços de Força Tarefa e da Ronda no Bairro.
A categoria tem exigido a equiparação de salários com os delegados de Polícia, o que significaria um aumento de 29%. Porém, a mais recente proposta apresentada pelo governo do Estado atinge 12% parcelados até 2022. Os reajustes aconteceriam em quatro anos, sendo 5% em 2019 e mais 5% em 2020, e 1% em 2021 e 1% em 2022. Os trabalhadores querem, no mínimo, a proposta de 12% para aplicabilidade em janeiro de 2019, porém o Governo não aceita dar esse percentual de uma vez.
“Não teria lógica a gente ficar preso daqui a quatro anos para receber 1%. Por enquanto, a nossa mobilização continua e a tropa está agindo dentro de operações de legalidade, ou seja, tudo aquilo que a lei nos ampara pra fazer”, disse Camila Paiva, tenente-coronel do Corpo de Bombeiros. “Nós sabemos que os índices vêm aumentando em decorrência dessa desvalorização dos militares de Alagoas”, acrescentou.
Tanto os Bombeiros quanto os Policiais sentem que a desvalorização de seus serviços não diz respeito somente a suas próprias condições financeiras, mas é uma questão de segurança pública.