A Confederação Brasileira dos Trabalhadores Policiais Civis (COBRAPOL), em conjunto com as entidades que compõem União Policiais do Brasil, iniciou uma mobilização nacional contra a reforma da Previdência (PEC 06/2019) que dificulta o acesso à aposentadoria exigindo idade mínima e o aumento do tempo de contribuição para todos os trabalhadores.
No caso da categoria policial, a reforma estabelece idade mínima de 55 anos para policiais civis, federais e agentes penitenciários e tempo mínimo de contribuição de 30 anos para homens e 25 para mulheres.
A COBRAPOL enfatiza a participação do conjunto da categoria nos “atos em defesa desse direito sagrado que é a nossa aposentadoria, buscando sensibilizar todos os parlamentares a defenderem nossa causa na discussão da reforma previdenciária”.
Já nos dias 06 e 07 de maio, a entidade organizou manifestações em aeroportos por todo o país, abordando os deputados federais.
Em Porto Alegre (RS), o protesto, que contou com a participação de centenas de trabalhadores da segurança pública, percorreu diversas ruas do centro até o Palácio Piratini.
Para Ortiz, Isaac Ortiz, presidente do Ugeirm, sindicato dos policiais civis do RS, o ato de terça foi o pontapé inicial da mobilização contra a reforma, que ele classificou como uma “barbárie”.
“Nós não vamos aceitar essa reforma da maneira que o governo Bolsonaro está propondo. Não queremos essa reforma, ela é escravagista, destrói a estabilidade da segurança pública, destrói qualquer plano de segurança pública desse país. Então, não aceitamos que um governo que se elegeu dizendo que a segurança pública seria prioridade não priorize o trabalhador da segurança”, diz.
Maicon Nachtigall, presidente do Sindicato dos Policiais Rodoviários Federais no Rio Grande do Sul (Sinprf-RS), ressaltou que a luta contra a reforma precisa se ampliar para as demais categorias que serão afetadas por ela. “Os trabalhadores brasileiros precisam se unir contra essa proposta nefasta de reforma da Previdência que visa a escravização dos trabalhadores brasileiros”, afirma.
O calendário continua com atos nos dias 13 de maio, quando ocorre um dia Nacional de Protesto. E no dia 21 de maio está marcada uma grande concentração de todos os profissionais da segurança em Brasília.
Segundo o presidente da COBRAPOL, André Luiz Gutierrez, “nossa entidade, através dos sindicatos e federações filiadas, vai intensificar as ações em todo país, juntamente com as demais lideranças da UPB, com o objetivo de sensibilizar os parlamentares à nossa causa, que é mais do que justa, e, para isso, envidaremos todos esforços, pois se trata da defesa de nossos valorosos policiais e de seu futuro que se encontra ameaçado”.
A COBRAPOL se une às diversas entidades do movimento social que estão convocando a greve geral para o dia 14 de junho em defesa da previdência pública.
So fazer arminha com a mão que resolve! Pessoal viu a campanha vazia desse ser, com claras tendencias a essa e outras reformas absurdas que vem acontecendo e so agora que pisaram no calo deles que estao se manifestando. A culpa disso tudo é deles mesmo, e se for pra afetar todos os trabalhadores nada mais justo que afetem eles tambem, afinal nem professor ta escapando de ficar na sala ate 65 nessa nova onda.
Parabéns aos envolvidos.
Uai, você prefere que o pessoal que votou no Bolsonaro continue com o Bolsonaro?