Policiais que atiraram com arma de pressão em bebê de um ano são afastados

A bebê de um ano que foi baleada no rosto na terça-feira (26) por uma policial militar com uma arma de Airsoft recebeu alta médica e deixou o hospital onde estava internada em São Paulo. 

De acordo com informações do G1, nesta quarta-feira (27), a menina ainda seguiria para o Instituto Médico Legal (IML) para fazer exame de corpo de delito.

Uma câmera gravou o momento em que o PM atirou contra a bebê que estava com o pai em uma moto, na Rua Sete Estrelas, no Itaim Paulista, Zona Leste da capital. 

A criança foi socorrida por familiares, que notaram que ela estava chorando e sangrando. Eles a levaram ao Hospital Tide Setubal, em São Miguel Paulista, onde recebeu anestesia geral, e passou por uma cirurgia de emergência para retirar o projétil, que estava alojado em seu rosto. A vítima levou pontos na bochecha.

Armas de Airsoft são comumente usadas em estandes de tiro e disparam projéteis de plástico. Esse tipo de armamento não faz parte do equipamento da PM. 

O que leva à pergunta: porque um agente de segurança estaria com uma arma dessas na periferia da zona leste de São Paulo? E porque atirou sem sequer abordar o pai da criança? Aconteceria nos Jardins, onde donos de mansão costumam atirar com armas letais contra militares?

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